Sporting de Braga 3 x Belenenses 1

O Belenenses perdeu ontem em Braga por 3-1, num jogo em que a equipa adversária foi melhor mas em que o resultado fica condicionado por factores algo anómalos:

* Diakité marcou na própria baliza

* O 2º golo deles nasce de um livre que não existiu e em que a nossa barreira disparatadamente se desviou.

* Ficou um penalty por marcar contra o Braga.

Apesar do maior domínio dos lampiões do Norte, as oportunidades foram-se repartindo na 1ª parte, a primeira das quais pertencendo ao Belenenses. Uma grande defesa de Eduardo e uma falha azarada de Fredy, fazendo a bola passar a rasar o poste da baliza, foram as nossas maiores perdidas. O Braga, por sua vez, atirou uma bola ao poste e proporcionou duas excelentes intervenções de Nelson. No entanto, só Diakité marcou... na baliza errada, em lance infeliz.

A 2ª parte iniciou-se com o Belenenses a pressionar e cerca dos 50m, veio o empate. Foi uma jogada estudada: canto de Zé Pedro, Diakité à entrada da área a cabecear e Yoncha com uma bela cabeçada a fazer o golo. Se não fosse ele, seria Gavilán, mesmo ao lado. O GR e um defesa do Braga que não subiu, puseram os nossos jogadores em jogo. Seguiu-se um brutal festejo de Yoncha junto da Fúria Azul. Yoncha, aliás, está revelar-se um belíssimo jogador.

A partir daí, o Belenenses retraiu-se e tanto o fez, que o 2-1 começou logo a ameaçar, com a equipa local a trocar muito bem a bola. Para mais, André Pires já coxeava. Entretanto, num livre por falta inexistente, surge o 2º golo do Braga.

As coisas continuavam a não sair bem, e só nos últimos dez minutos - quando o Sol naquela xaxa deixou de fustigar os espectadores - é que o Belenenses voltou a criar perigo. E aí, o árbitro perdoou um penalty ao Sp. de Braga, apesar de estar de frente para o jogador a 2/3 metros do lance. Incrível e vergonhoso! Mas já se sabe o historial do João Ferreira contra o Belenenses.

Já em fase de "não há nada a perder", veio o 3-1 seguindo-se o apito final.

Quanto à deslocação, começou da pior maneira. Um autocarro faltou (um autocarro, quer dizer, o dono do autocarro...) e saímos 2 horas atrasados, levando até 2/3 elementos a desistir da ida. Mas lá fomos, como sempre fomos, ao contrário de outros que nunca ninguém viu durante anos e anos. Com muito esforço, chegámos mesmo em cima da hora do jogo, após uma viagem bastante animada, com muita camaradagem. Já na cidade dos arcebispos, juntaram-se os núcleos de Ovar e Ermesinde e os adeptos que foram de carro. Mas eram pouco mais de 100 os pastéis presentes, (uns mais junto ao relvado, outros lá bastante mais para acima, onde havia um bocado de sombra). Lamentável! (Embora, para o que para aí se dizia, e face ao entusiasmo deles, e a uma cidade sem mais jogos, incluindo para os que têm outro clube, se esperasse mais gente bracarense. A bancada superior em frente, tinha meia dúzia. Mas, ao contrário, do Restelo, o que não tem gente é o que não se vê).

No entanto, já sabes, mais pormenores ficam para o Azulão, onde também há coisas menos agradáveis a dizer mas que devem ser ditas.

(Não se ouviu nem viu gri-gri).

Fotos cedidas pelo blog http://claques-portugal.blogspot.com/