Resultados : FuriaCard 23ª Jornada



Agradecemos a participação de todos mas após o jogo do Arouca vs Belenenses tivemos dois elementos com palpite certeiro os parabéns ao Luís Rios e ao Cruz de Cristo que são os lideres desta tabela classificativa.

Passando agora a todos os resultados desta jornada

Cruz de Cristo - 14 pts
Luis Rios - 14 pts
MM - 4 pts
João Pedro - 4 pts
Gonssas_FA - 4 pts
Maria - 4 pts
Bruno Alves - 4 pts
José Manuel Faria - 4 pts
Semog - 1 ponto
Poupas - 1 ponto
JPedro - 1 ponto
Carlos Lopes - 1 ponto
Ricardo Tavares - 1 ponto
Mercês - 1 ponto
Nuno Andrade -1 ponto
Gonçalo Novo - 1 ponto
Rodolfo Carneiro - 1 ponto
Ivan Silva - 1 ponto
António - 1 ponto
Jmlsoares - 1 ponto
AfonsoPerfeito - 1 ponto
Miguel Vieira - 1 ponto
João Gouveia - 1 ponto

Parabéns a todos os participantes, relembro que tem que manter os nicks até ao fim do campeonato. E a quem ainda não jogou vai sempre a tempo. Apostem na desportiva

Aposta na Desportiva - FuriaCard




É um pequeno jogo que permite que cada visitante do blog lance o seu palpite no resultado do Belenenses, apenas e só, jornada a jornada, acumulando pontos numa tabela classificativa. E no fim da época serão atribuídos prémios aos 3 primeiros classificados. Após o regulamento do jogo segue-se, a divulgação dos prémios para quem ficar no podium.



REGRAS: 


- Ponto por participação: 1 ponto (por jornada)
- Acertar na vitória/empate/derrota: 3 pontos ( ex: apostei na vitória = 3 pontos)
- Acertar no resultado final do encontro: 10 pontos



REGULAMENTO:



- Serão válidas todas as apostas até ao início de cada partida.
- É obrigatório que cada participante use um nome ou nick fixo para melhor organização dos resultados.
- Os pontos acomulam de jornada a jornada e serão publicados os resultados todas as semanas após cada encontro.
- Só se pode jogar uma única vez por jornada. No caso de haver dois palpites, contará o primeiro.


NOTA: Para colocares o teu palpite na plataforma de comentários selecciona a opção Nome/URL e preenche com o teu nick ou nome. Não te esqueças de introduzir os caracteres que aparecem na imagem de "verificação de palavras".



PRÉMIOS:

1º lugar - UMA Deslocação gratuita (excepção deslocação a Madeira) 
2º lugar - T-shirt FA se for um homem / TOP FA se for uma mulher
3º lugar – Pack de 5 autocolantes, um isqueiro ou um crachá á escolha.

Ultra Entrevista


A Fúria Azul teve a iniciativa de começar a fazer entrevistas a outros grupos ultras nacionais, com o objectivo de saber as diversas opiniões sobre o panorama ultra e sobre o que pensam sobre nós. Desde já queremos agradecer á Filipa (Lipa) da Mancha Negra, por se mostrar disponível para ser entrevistada. Muito obrigado da nossa parte.

1 - Como surgiu a tua ida para a claque?

R: Entrei para a Mancha na época de 2003-2004. Aprendi a gostar da Académica com o meu avô mas foi através de uma amiga que me juntei à claque. Identifiquei-me desde logo com a forma da Mancha estar na bancada…o apoio, os cânticos, as bandeiras, as coreografias…Fui ganhando aquele “bichinho” jogo após jogo, fazendo amizades, fazendo o possível e impossível para poder estar presente, até que acabou por fazer parte da minha vida até hoje.



2 – Do que te veem á memória, qual o melhor ou os melhores momentos que viveste como elemento do grupo?

R: Bom, 14 anos são muitos momentos mas realço dois. O 19º aniversário da Mancha Negra, que foi o primeiro aniversário que festejei com a claque e onde se respirava a cena Ultra, com vários outros grupos representados por alguns dos seus membros. Era uma altura em que se valorizavam muito as amizades existentes entre os grupos, e que felizmente tenho visto a renascer na Mancha outra vez. E claro, a vitória da Taça de Portugal em 2012, por tudo o que significou para a Académica, para a Mancha e para a cidade de Coimbra. O dia 20 de Maio de 2012 é daqueles dias e datas que é impossível sair da memória.


3 -  Qual é a postura da Mancha Negra, relativamente à moda que se adivinha ser cada vez mais usual nos dias de hoje, o denominado: Estilo Casual?



R: Penso que isso tem mais a ver com a forma de estar de cada um. Na Mancha sempre houve espaço para o respeito das diferenças e ideais de cada um.



4 – Que importância tem para vocês enquanto grupo, a realização de tifos num grupo ultra? Quais consideras ser os vossos melhores tifos ao longo destes anos?



R: Para mim, o colorido e animação que trazem à bancada falam por si. Olhar para uma bancada com um tifo, perceber a mensagem que se quer passar, desfrutar daqueles minutos…é fantástico e mexe com o resto do estádio e com a equipa. Depois também há todo o processo de preparação e montagem dos tifos, que implica muito tempo da parte dos ultras, espírito de grupo, união e por vezes até sacrifícios. Há muitos tifos realizados pela Mancha que considero muito bons. Um deles foi no jogo AAC – Vitória SC (2008), por toda a mística e simbologia que se conseguiu criar. Outro que para mim ficou sempre na memória, não pelo colorido mas precisamente por demonstrar como a falta deste e de pessoas no estádio “mata” o futebol, foi o AAC – Leixões, em 2007, quando o jogo começou e o sector da Mancha se encontrava vazio, apenas com um sofá e três elementos. Podia ler-se “Desculpem mas hoje ficámos no sofá!” Foi diferente e passou muito bem a mensagem. Na altura muitos blogs falaram disso. (A Mancha regressou ao sector na segunda parte). Sou suspeita para falar disso mas a Mancha sempre teve uma ótima capacidade de imaginação e concretização para realizar bons tifos.






















5 - Sentes que existem dificuldades em passar os valores e ideais, e incutir a tradição Ultra aos
mais novos, tendo em conta o actual panorama Ultra em que o nosso país vai vivendo? 



R: Sinto, é sempre difícil passar valores e ideias a gerações diferentes, mas sinceramente já senti mais. Na Mancha está a surgir uma Nova Guarda com uma presença muito forte, que absorveu bem o espírito, a mentalidade e tem muita vontade de fazer mais pelo grupo e de apoiar. Têm trazido gente nova ao estádio e eles próprios têm passado muito bem a mensagem. Tenho também observado muitos filhos de elementos mais antigos a juntarem-se ao grupo o que demonstra que a continuidade de ideias e valores vai no bom caminho.



6- Muito se tem falado de duas questões muito importantes, Legalização e Pyro, qual é a tua opinião em relação a ambas as questões?

R: Questões importantes e muito sensíveis. Vou dar a minha opinião, que espero que seja respeitada, tal como respeito os que estão do outro lado, porque no fim são mais os pontos que nos deviam unir a todos do que os que os separam. Eu não sou a favor da lei, acho-a ridícula, mal feita e sem dúvida que é discriminatória. A questão é que acima de tudo sou da académica e sou sócia da académica, por isso para mim o melhor para a académica será sempre a opção a escolher. A meu ver, a época passada foi má em termos de apoio, estávamos a perder muito da cena Ultra e nem a claque nem o clube beneficia com isso. Acho muito sinceramente que é possível legalizar e lutar mesmo assim pela alteração da lei, a questão é que não há união de grupos e todas a tentativas acabam por sair falhadas. Há anos que é assim e nem uma questão como a legalização conseguiu unir grupos na mesma luta, pelo contrário, criticam-se uns aos outros pelas decisões de cada um o que só nos enfraquece a todos. No que diz respeito a valores, a Académica está em primeiro lugar. Há alturas na vida em que não podemos ser tão radicais e às vezes é preciso dar um passo atrás para podermos voltar a andar para a frente. No que diz respeito a Pyro, gosto do efeito de uma coreografia com tochas, obviamente utilizadas de forma a não comprometer a segurança de ninguém e usadas de forma responsável.

7 - Qual a deslocação que mais te marcou?


R: Alverca em Dezembro de 2003, porque foi a primeira viagem fora. Eu era uma miúda ainda e foi uma conquista muito grande poder ir fora com a claque!!!!
8 - Fazes parte de um núcleo da Mancha Negra, o núcleo das Girls, em que medida o surgimento do núcleo conquistou mais mulheres para o grupo?
R: A Mancha sempre teve muitas mulheres mas nos últimos anos não houve nenhum núcleo feminino ativo e assim estávamos mais dispersas. Reativamos as Girls de forma a unir as mulheres e a trazer novos elementos também. Os núcleos são uma boa forma de trazer mais gente para o grupo e nas Girls aconteceu isso mesmo, fomos trazendo amigas que foram ficando e hoje em dia são presença assídua nos jogos e nos eventos da Mancha. O núcleo tem estado muito ativo e presente em todos os jogos, fora ou em casa.
9 – As mulheres são consumistas por natureza, o vosso núcleo tem merchandising próprio?
R: Então os homens não são consumistas e não compram material do grupo é? (risos) O núcleo tem algum material próprio mas tem sido feito só em quantidade limitada para os seus elementos.

10 - Diz-nos qual a tua opinião, no que diz respeito á Fúria Azul enquanto grupo ultra?
R: Ainda sou do tempo (risos) de convívios entre elementos da MN e FA por isso tive oportunidade de conhecer um pouco do vosso grupo. Ambas as claques são praticamente da mesma idade e por isso têm uma longa história no próprio movimento ultra em Portugal. A FA é um grupo com grande mentalidade e de convicções fortes, sempre presente no apoio ao clube que ama, não importa se com muitos ou poucos ultras, e independentemente das dificuldades que também tem encontrado.












O Vírus chamado clubite

Algo que me irrita profundamente é, quando depois de me perguntarem "Qual é o teu clube?" ao que respondo obviamente com muito orgulho "Sou do Belenenses!" , e me dizem "Sim, tá bem...mas e o outro ?"
MAS QUAL OUTRO ????
Clube só existe um, ou se ama ou não se ama, bi-clubismos não obrigado. Infelizmente em Portugal, poucos são aqueles com mentalidade, como existe em Itália, em Bergamo quem "manda" é a Atalanta, em Nápoles quem "manda" é o Nápoles e assim sucessivamente. Em Portugal, existe uma doença que é a clubite, que é um vírus que se propaga facilmente em mentes fracas. A clubite é uma doença que afecta cerca de 8 em cada 10 portugueses.
Caracteriza-se pela seguinte situação:
Um individuo nascer e viver numa determinada cidade portuguesa e ser adepto de um clube de uma outra cidade. Exemplificando, um jovem nasce em Leiria, cresce e vive toda a sua vida em Leiria, no entanto, é adepto do Benfica (ou do Sporting ou mesmo do Porto)  e não é da União de Leiria (como devia ser). Esta doença, a clubite, tem 3 variantes conhecidas. A clubite vermelha, a clubite azul ás riscas e a clubite verde. A variante com maior incidência no nosso pais é a clubite vermelha. Os portadores desta variante vibram por um clube que cresceu á custa de ter sido "levado ao colo", por Salazar durante o Estado Novo. A clubite verde tem menos doentes do que a vermelha. O clube do qual são adeptos estes doentes é o clube da classe aristocrata, dos ricos, dos empresários, do jet7...  Por último, a clubite azul ás riscas (com maior incidência no norte do pais) tem como doentes adeptos de um clube que permite que os árbitros conheçam o mundo inteiro através das suas ofertas de viagens. A clubite é uma doença transmissível de pais para filhos. Isto porque se trata de uma questão de educação. Ora se o pai e a mãe têm clubite, é quase certo que os filhos também terão. Os doentes da clubite são, na generalidade, pessoas com as seguintes características:
- Sentem se inferiorizadas e têm medo de não ser aceites pela sociedade , por isso vão atrás das maiorias.
- Não têm espírito de sacrifico e sofrimento e escolhem sempre o caminho mais fácil, ainda que seja o menos emocionante.
- Alguns ainda são sócios do clube da sua terra e dizem-no com muito orgulho, mas nada fazem por ele e apenas vão ao estádio quando o seu "grande" clube lá vai jogar. São pessoas sem uma identidade vincada e ideologicamente pobres.
Não é regra, mas infelizmente surte na grande maioria.
Convém referir aqui um ponto. Temo-nos referido aos clubes grandes. E o que são os clubes "grandes" ?
Bem, os clubes "grandes" são aqueles que tem grandes dívidas, grandes passivos, são grande parte das vezes beneficiados pelos árbitros e, como se não bastasse, são grandiosamente protegidos pela comunicação social.
Resta dizer que os portadores da clubite são pessoas tristes. Não vibram com o seu clube. Alguns nunca foram ao estádio do seu clube. São pessoas desapaixonadas do desporto. No entanto pensam exatamente o contrário, que adoram o clube, que vibram com as suas vitórias, etc. Infelizmente vivem na ilusão... O que eles sentem é clubite !!!
Nós, os sãos, os que vamos ao estádio do clube do coração, apoia-lo,  nós que o amamos, que rimos e choramos e vibramos com o nosso clube, passamos por momentos que os doentes da clubite jamais passarão. Nós sim, sabemos o que é desporto, a paixão, o convívio! No meu caso e de muitos como eu, sabemos como é difícil ser do Belenenses, sendo este um clube na capital de Portugal, onde temos a "concorrência" logo de dois desses vírus da clubite como são o Benfica e o Sporting. Só nós sabemos o quão é difícil e de certo modo um orgulho quando andávamos na escola, sermos dos poucos ou mesmo os únicos adeptos do Belenenses. Quando se é criança é muito fácil influenciar uma criança a ir para isto ou para aquilo, e uma criança como é lógico opta por aquele que ganha, e é daquele clube porque ganha, não porque o sente ou sabe a sua história. Temos uma missão complicada mas não impossível em conquistar pessoal. Eu apaixonei me pelo Belenenses desde novo, além da herança familiar, que segui por opção, não por obrigação, pelo facto de ver os jogos do clube, desde futebol sénior a juniores...modalidades, como o andebol, futsal, apaixonei me pela história do clube e por toda a sua envolvência. Não porque perdia ou ganhava, é uma paixão sem explicação que só percebe quem sente o mesmo. Estamos com o clube na 1ª liga ou na distrital, somos fieis, com todas as dificuldades que o clube possa atravessar, marcamos presença e estamos lá para o que der e vier.
Como diz um adepto carismático do Belenenses "Tenham colhões sejam do Belenenses". Nós não somos um clube de massas, mas somos um clube histórico no futebol nacional, no qual me orgulho imenso disso. Já para não falar que o Belenenses é um clube eclético com várias modalidades que também elas fazem parte da história do clube e que tem a sua marca na sala de troféus Manuel Bulhosa. As assistências nos estádios e pavilhões, não correspondem á grandiosidade do Belenenses, cabe a nós, sócios fazer face a isso, dos sócios que temos, fazerem se sentir vivos marcando presença nos estádios ou seja onde for para apoiar o Belenenses.
Deixarem o comodismo de lado e ir apoiar o clube ao local onde está a jogar. Faz toda a diferença, ainda por cima com um estádio tão bonito como o nosso, merece estar preenchido de associados e não vazio. Daí a minha admiração e respeito por todos aqueles adeptos como os de Guimarães que na sua maioria são do clube da terra que vive, porque o sente, porque o vive, porque faz tudo por tudo para estar presente seja onde for para o apoiar.
No caso do Belenenses só peço a todos os sócios que temos, que marquem presença onde o Belenenses for jogar.

Ass: Semog
Sócio CFB: 2185
Sócio FA: 52

Belenenses - Tondela fotos

Algumas imagens da presença ontem da Fúria Azul no jogo do Belenenses frente ao Tondela.
Excelente apoio ontem malta, que venham mais jogos assim com a ajuda de todos.

Que o exemplo da bancada continue e os faça correr e marcar para alcançar a vitória.
Belém até Morrer!







Campanha de sócios













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