Matateu, um dos maiores jogadores de sempre do Belenenses, de Portugal, da Europa e do Mundo, foi um fenómeno extraordinário de popularidade, dada a sua extraordinária categoria e maneira de ser.
Nas décadas de 50 e 60, não havia cão, gato, canário, cavalo, vinho ou lá o que fosse a que o seu nome não se atribuísse.
E nem nos carros faltou.
Foi assim também quando chegaram a Portugal, para táxi, os primeiros Mercedes dos modelos 170 (2ª foto) e 180 (3ª foto), respectivamente em 1956 e 1960.
A explicação para isto é que os referidos carros eram muito bons, potentes e de material robusto, exacta,ente como o "nosso" Matateu.
Há quem diga que o nome se deve a Matateu ter sido dos primeiros a comprar o 170. Sabemos que não foi assim. Matateu pensou de facto nessa compra mas foi demovido de tal pelo Capitão Francisco Soares da Cunha, o "homem do Estádio" (do Restelo) e presidente do Belenenses em 1957. Segundo o filho desse nosso grande dirigente nos contou, ele aconselhou Matateu a não entrar em gastos excessivos, se não queria "acabar a engraxar sapatos", como tinha acontecido com outros jogadores de nomeada...
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