Face ao que tem sido esta época (e as duas anteriores também), não era com muito optimismo que encarávamos a visita ao Trofense.
É certo que lá no fundo esperamos sempre uma vitória das nossas cores; que confiamos no trabalho e, sobretudo, nas sacudidelas dadas pelo José Mota; que o Belenenses sempre acaba por ressurgir, mesmo depois dos momentos mais difíceis. No entanto, a decepção (mais uma!) do jogo com o Covilhã estava ainda bem viva.
Os primeiros minutos pareceram confiar os piores receios, visto que o Trofense surgiu pressionante. Mas foram apenas uns 5 minutos, porque logo o Belenenses reagiu e a partida tomou um rumo de equilíbrio, com a nossa equipa bastante coesa e decidida, mais adaptada ao futebol desta Liga.
O golo podia surgir para qualquer dos lados mas, felizmente para nós, veio para o Belenenses. Cerca dos 17m, Calé, depois de uma boa iniciativa, foi claramente pontapeado na grande-área. O árbitro Rui Silva (um patetóide que já nos lixou bem lixados, por exemplo num célebre jogo com o Marítimo) durante uma eternidade não marcava penalty, limitando-se a um cartão amarelo, mas face ao protesto veemente dos nossos jogadores a um dos auxiliares, e à indicação deste, lá teve que assinar a grande penalidade. Celestino (excelente jogo!) converteu com segurança.
Seguiu-se perto de um quarto de hora com o Belenenses a controlar o jogo, trocando bem a bola, e avançando (ou defendendo) em bloco. Esta foi uma das boas surpresas deste jogo: a nossa equipa jogou muito mais unida e com muita raça. Isso não tem nada a ver com os 7 amarelos que o dito Silva mostrou a jogadores nossos (contra só um do Trofense, que também jogou duro, ao que aliás o estado pesado do terreno ajudava), fazendo com que Célio e Calé fiquem fora do próximo jogo.
No entanto, o Trofense reagiu e teve 10/15 minutos muito bons, com os avançados a entrar emperigosamente na nossa área ou suas imediações, valendo as boas intervenções do nosso GR Semmler e, num lance, o poste da nossa baliza. Momentos houve em que se receou claramente o golo da equipa local.
Ansiávamos pelo intervalo, e com razão. O Belenenses ressurgiu seguro na 2ª parte. É verdade que o Trofense nunca desistiu de tentar o golo mas o mesmo fez o Belenenses. E, ao contrário do que disse o técnico da Trofa, sem fazer anti-jogo, como tantas vezes vemos no nosso Estádio, quando não estamos a ganhar, perante a incrível complacência de quem devia pôr cobro a tal.
O jogo caminhava para o fim, e José Mota mexera na equipa, trocando um desgastado Calé por Elton Souza. Em boa hora o fez, porque o Ellton fez também um bom jogo e, para mais, esteve na jogada do nosso 2º golo, numa triangulação com Miguel Rosa, que permitiu a este, sempre muito mexido e vibrante, facturar o 2-0, efusivamente festejado com os adeptos azuis: "O Belém joga muito, o Belém joga muito!". Tantas vezes os emprestados dos 3 metralhas não dão uma para a caixa; no entanto, o Miguel é diferente, luta muito e sente e honra a camisola que veste. Quem escreve estas linhas, por acaso, detesta empréstimos dos "3" (por uma questão de princípio, não pela pessoa dos jogadores); mas especificamente quanto ao Miguel Rosa, tiramos o chapéu!
Adiante. O jogo parecia sentenciado mas todos sabemos que o Belenenses nasceu para sofrer. E aos 86m, algo inesperadamente (mesmo que com justiça, pois o castigo era pesado), o Trofense reduziu para 1-2. Com os 5 minutos de compensação que o árbitro deu, houve 9 minutos para sofrer... Registou-se então a única falha de Semmler que, num livre, confiou no golpe de vista, e viu a bola ir ao poste.
E acabou, enfim. Foi uma vitória muito festejada, porque todos temos a sensação que pode ser o tal pontapé na crise, que nos permita voltar a olhar para o cimo da tabela.
É preciso continuar a ganhar, e para isso é importante a presença e o apoio dos adeptos, designadamente os da Fúria Azul!
É certo que lá no fundo esperamos sempre uma vitória das nossas cores; que confiamos no trabalho e, sobretudo, nas sacudidelas dadas pelo José Mota; que o Belenenses sempre acaba por ressurgir, mesmo depois dos momentos mais difíceis. No entanto, a decepção (mais uma!) do jogo com o Covilhã estava ainda bem viva.
Os primeiros minutos pareceram confiar os piores receios, visto que o Trofense surgiu pressionante. Mas foram apenas uns 5 minutos, porque logo o Belenenses reagiu e a partida tomou um rumo de equilíbrio, com a nossa equipa bastante coesa e decidida, mais adaptada ao futebol desta Liga.
O golo podia surgir para qualquer dos lados mas, felizmente para nós, veio para o Belenenses. Cerca dos 17m, Calé, depois de uma boa iniciativa, foi claramente pontapeado na grande-área. O árbitro Rui Silva (um patetóide que já nos lixou bem lixados, por exemplo num célebre jogo com o Marítimo) durante uma eternidade não marcava penalty, limitando-se a um cartão amarelo, mas face ao protesto veemente dos nossos jogadores a um dos auxiliares, e à indicação deste, lá teve que assinar a grande penalidade. Celestino (excelente jogo!) converteu com segurança.
Seguiu-se perto de um quarto de hora com o Belenenses a controlar o jogo, trocando bem a bola, e avançando (ou defendendo) em bloco. Esta foi uma das boas surpresas deste jogo: a nossa equipa jogou muito mais unida e com muita raça. Isso não tem nada a ver com os 7 amarelos que o dito Silva mostrou a jogadores nossos (contra só um do Trofense, que também jogou duro, ao que aliás o estado pesado do terreno ajudava), fazendo com que Célio e Calé fiquem fora do próximo jogo.
No entanto, o Trofense reagiu e teve 10/15 minutos muito bons, com os avançados a entrar emperigosamente na nossa área ou suas imediações, valendo as boas intervenções do nosso GR Semmler e, num lance, o poste da nossa baliza. Momentos houve em que se receou claramente o golo da equipa local.
Ansiávamos pelo intervalo, e com razão. O Belenenses ressurgiu seguro na 2ª parte. É verdade que o Trofense nunca desistiu de tentar o golo mas o mesmo fez o Belenenses. E, ao contrário do que disse o técnico da Trofa, sem fazer anti-jogo, como tantas vezes vemos no nosso Estádio, quando não estamos a ganhar, perante a incrível complacência de quem devia pôr cobro a tal.
O jogo caminhava para o fim, e José Mota mexera na equipa, trocando um desgastado Calé por Elton Souza. Em boa hora o fez, porque o Ellton fez também um bom jogo e, para mais, esteve na jogada do nosso 2º golo, numa triangulação com Miguel Rosa, que permitiu a este, sempre muito mexido e vibrante, facturar o 2-0, efusivamente festejado com os adeptos azuis: "O Belém joga muito, o Belém joga muito!". Tantas vezes os emprestados dos 3 metralhas não dão uma para a caixa; no entanto, o Miguel é diferente, luta muito e sente e honra a camisola que veste. Quem escreve estas linhas, por acaso, detesta empréstimos dos "3" (por uma questão de princípio, não pela pessoa dos jogadores); mas especificamente quanto ao Miguel Rosa, tiramos o chapéu!
Adiante. O jogo parecia sentenciado mas todos sabemos que o Belenenses nasceu para sofrer. E aos 86m, algo inesperadamente (mesmo que com justiça, pois o castigo era pesado), o Trofense reduziu para 1-2. Com os 5 minutos de compensação que o árbitro deu, houve 9 minutos para sofrer... Registou-se então a única falha de Semmler que, num livre, confiou no golpe de vista, e viu a bola ir ao poste.
E acabou, enfim. Foi uma vitória muito festejada, porque todos temos a sensação que pode ser o tal pontapé na crise, que nos permita voltar a olhar para o cimo da tabela.
É preciso continuar a ganhar, e para isso é importante a presença e o apoio dos adeptos, designadamente os da Fúria Azul!
1 comentário:
Uma faixa de apoio no póximo jogo era bonito :). Mas isto sou eu a flar, é so uma ideia....grande Miguel Rosa, esse sim podia dar a cmaisola no fim do jogo, já o purovic pode guardar as dele. Belem sempre!!!!!!!!!!
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