MADEIRA: DIARIO DO 3º DIA

Domingo, 19 Abril, finalmente chegava o grande dia, havia futebol nos Barreiros, e que importante era ganhar para respirarmos um pouco melhor.
Visto ser dia de jogo e o pessoal do Belenenses Madeira realizar um almoço onde se juntavam muitos Belenenses, a manhã foi calma e passada a dormir até praticamente á hora do almoço, pois o cansaço já é algum e meus amigos a coral também é muita; e claro não se pode esquecer claro das ressacas de Red Bull que o nosso padre apanha, e que lhe dão uma moca descomunal, mas que sempre dá para animar o pessoal mal acorda, aliás o padre tem sido a nossa alegria.

Por volta das 12h30 juntavam-se no Lido cerca de 55 Belenenses, entre os quais os membros da comissão de gestão. Depois de muito se andar, e de o pessoal muito refilar, lá estivemos num belo convívio entre todos os Belenenses onde deu para se meter a conversa em dia e para falarmos de momentos marcantes na historia do nosso grande clube.

Finalmente era hora de rumar até aos Barreiros para ver o enorme. Desta vez o pessoal dividiu-se, uns foram a pé outros de carro. Depois de chegarmos lá, era hora de colocar as faixas e prepararmo-nos para o jogo. Eram cerca de 60 Belenenses no estádio, que apoiaram a equipa desde o primeiro ao último minuto, havendo momentos de verdadeiro espectáculo. No início do jogo, a Fúria abriu uma frase onde se podia ler “Juntos Vamos Vencer”, tentando passar uma mensagem para o relvado, mensagem essa que foi bem entendida pelos jogadores que respeitaram o símbolo que trazem ao peito e que agradeceram aos adeptos. Este é o meu Belenenses, podemos não ter feito um jogo brilhante, mas que eles correram, isso correram.

O jogo terminou e enquanto uns arrumavam o material dois furiosos deslocaram-se aos balneários para falar com o Carvalhal e dar-lhe uma camisola da Fúria. Mais uma vez o Carvalhal subiu na nossa consideração: sempre com a mesma humildade e simpatia que demonstrou enquanto treinou o nosso clube, ficou emocionado com o gesto da Fúria, e soltou uma frase que para mim diz o que é o Belenenses, "É por isto que o Belenenses é diferente e enorme”. Mais palavras para quê? Já que se andava junto dos balneários não se podia passar sem uma camisola, e aí agradecemos ao João Barbosa e ao Pacheco que vieram cá fora dar camisolas. Aqui repetimos o que lhes dissemos: terão sempre o nosso apoio. O resto do pessoal encaminhava-se para junto do autocarro e houve quem conseguisse uma camisola do Marcelo e que por ela andou ca ser hateado o resto da noite: "Beja nós queremos a tua camisola", foi a frase mais ouvida durante a noite.

Terminado o jogo e tudo o que o rodeava, fomos jantar a casa de um grande Belenenses, o amigo Valentim Caldeira, que nos convidou para irmos lá comer uma sardinhada, entre muita coral e sardinhas, passamos ali bons momentos onde a risota foi sempre o prato mais servido. Depois do jantar terminado era hora de rumar ao Funchal, as forças já faltavam, já se leva alguns dias de muito passeio, de muitas corais e as forças não são as mesmas, mesmo assim ainda houve uns resistentes que não quiseram acabar a noite sem passar na marina, e acabaram por descobrir que aquilo lá tem uma criação de baratas que meu deus, nunca vi tantas em tão pouco tempo, melhor ainda foi ver algumas pessoas aos saltos quando elas passavam.

Assim se passou mais um dia, agora os últimos dois dias vão ser passados a conhecer a ilha, mas sobre isso iremos falar nos outros dias.

Viva o Belenenses

4 comentários:

Anónimo disse...

Eh pá, só falam de copos. Tanto que já enjoa. Coral, coral, bubas, comezainas, não há mais nada para contar?

Nelson Serra disse...

Ao ler estes três diários passados na Madeira, dá-me vontade de para o ano acompanhar a fúria na próxima deslocação às ilhas.

Vocês são mesmo a nossa voz, GRANDE FÚRIA AZUL...

Boa viagem de regresso ao Continente.

Anónimo disse...

Eh pá, só falam de copos. Tanto que já enjoa. Coral, coral, bubas, comezainas, não há mais nada para contar?

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Nuno Gomes

Terrace disse...

Há coisas que não se contam na net, fica para quem lá esteve.