Pois é, tem razão o cartaz pintado pelo Lú (com a ajuda de um outro sócio azul) e colocado na rede ao lado da parte de cima do pijama (!!!) com que desta vez se apresentou. No entanto, o mais cedo deveria mesmo é ser antes de 2ª feira, ou seja, ao domingo à tarde, como nos velhos tempos da bola. E a propósito: o próximo e importante jogo, o Belenenses - Naval, desta vez - vá lá! - é Domingo às 16h. Já agora, que não chova e já agora que o povo apareça em força!
Bom, mas mesmo a dia de trabalho, o bus da Fúria Azul lá arrancou para Matosinhos, com mais de 2/3 da lotação preenchida. Um elemento foi de Lisboa pelos seus próprios meios, e juntaram-se-nos elementos dos Núcleos de Ovar e Ermesinde.
Com a meia hora de atraso da praxe, a viagem foi bem divertida, com guerras de águas, cerveja sem guerras, bolos, bolachas, amendoins e pevides, e um inesperado voto de bracarenses, em trânsito numa área de serviço, de que ganhássemos "aos gajos" (e esta, hein?!)... e muitos mais episódios que não vamos contar, porque:
1) A partir de agora, o mais importante fica para quem lá foi e para publicar no Azulão (ah, pois! Agora é assim!)
2) Não vamos contar certas figurinhas deprimentes que poderiam deixar bastante mal alguns companheiros...pensem o pior!!!!!!
Nunca me tinha passado pela cabeça que o Tony (não o defunto de Munique, mas o Carreiras) pudesse ser tão popular em alguns sectores da FA - sinceramente, não sei o que pense nem o que diga, bahhhh. Há pessoal que tem as letras na ponta da língua!!! Seguiu-se ainda um hino heróico do QB:
"Eu gosto de mamar nos peitos da Cabritinha
Mamo à hora que eu quero porque a cabrita é minha" etc.
Enfim, quase uma hora verdadeiramente Pimba! Está bem que somos um clube consagrado e popular" - mas não exageremos! Kakakaka!
Adiante, adiante. Mesmo a boa hora, lá avistámos o estádio, e fomos dispondo o material e colocando-nos para apoiar o nosso mágico Belém, sempre a nossa paixão, esteja em primeiro ou em último!
Não havia demasiado optimismo, mas a nossa equipa surpreendeu-nos com uma excelente 1ª parte, adiantando-se no marcador, sofrendo a igualdade, insistindo em criar jogo e chegando novamente à vantagem, 2-1, num livre de Gabriel Gómez.
Ser do Belenenses é estar habituado a sofrer, tanto na vitória como na derrota, mas depois destes bons 45 m, seria difícil imaginar o que se passaria n0 2ª tempo: a nossa equipa fez exactamente o contrário da 1ª metade, recuou, recuou, recuou, cedeu o controlo do jogo ao Leixões e o empate acabou naturalmente por surgir. Sem tirar o mérito aos leixonenses, que sem dúvida o tiveram, e estão a fazer uma época fantástica, não dá para perceber tanta tremideira, visto termos demonstado antes que sabíamos jogar e até dominar o jogo.
Apesar de tudo, depois do empate, o Belenenses voltou a melhorar, e já nos descontos todos nos preparávamos gritar e festejar o golo da vitória, quando Vinicius isolado frente ao guarda-redes, e tendo ainda Marcelo a seu lado, falhou de forma absolutamente incrível, deixando-nos frustrados. Vinicius é um excelente jogador e fez um jogo muito bom mas estes 2 pontos perdidos são difíceis de encaixar.
Honestamente, seria uma vitória afortunada mas outras vezes perdemos ou não ganhámos por azar. O Futebol é assim. Também honestamente, o árbitro errou para ambos os lados, e desta vez mais em prejuízo do Leixões. Pela parte que nos toca, alguma vez havíamos de ter uma arbitragem favorável este ano, depois de tantas a desfavor, incluindo as verdadeiramente escandalosas da Amadora, do Funchal (com o Nacional) e com o Benfica (Taça da Liga), não esquecendo as dos 2 jogos com o Paços Ferreira, o jogo com o Marítimo, o jogo de Alvalade, o da Figueira da Foz (Taça de Portugal), etc., sem o que poderíamos estar bem tranquilos.
Apesar de tudo, a nossa confiança aumentou e agora é preciso concentrarmo-nos em ganhar à Naval no Restelo.
Findo o jogo, ainda havia quem estivesse molhado e bem molhado, e não nos referimos a chuva, que essa, e bastante, caiu mas foi o ano passado, nem sequer da cerveja que escorregou pelas gargantas, mas do rebentamento de certas bombas que atingiram os que quiseram levar ao extremo a guerra inicida logo em Aveiras.
No regresso, viagem animada para a maioria do pessoal, sempre na melhor camaradagem, com o Marquês a não sair no Pombal, onde a equipa estava estacionada, e só tarde demais demos por isso, o que foi uma pena...ou não.
Os fantasmas estiveram à solta, na net e nas histórias, houve uma tentaiva de abalroamento por um camião de transportes, mas lá está...pormenores é no próximo numero do Azulão, à venda no Restelo no fim de semana - e que grande fim de semana (ver post abaixo)!
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